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ILANA HAZAN - uma mulher a toda prova

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A arte nunca foi escolha. Foi destino.

Ilana Hazan chega aos 60 como quem chega inteira.

Não para rever o passado, mas para afirmar a potência do que ainda pulsa.


Desde muito cedo, ela sabia. Enquanto o mundo tentava enquadrá-la, Ilana já dançava, cantava, representava. Aos 4 anos, entrou para o balé. A escola tradicional nunca conseguiu conter sua inquietação criativa. Era alta demais, sensível demais, diferente demais. O bullying veio cedo. A arte também — como abrigo, linguagem e força.


Em casa, livros, enciclopédias e histórias alimentavam a imaginação. Monteiro Lobato, a Barsa, personagens inventados, músicas gravadas no banheiro. Uma infância silenciosa por fora, intensa por dentro.

“As artes eram meus melhores amigos”, diz. E continuam sendo.
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Aos 13 anos, um pacto mudou tudo: escola pela manhã, artes à tarde. Balé, música, violão, teatro, canto. A mãe, Rosita, foi a grande aliada. O caminho estava traçado — sem desvios.


Ainda jovem, foi aprovada no musical Verde Que Te Quero Ver, por Edmundo Souto e Paulinho Tapajós. A partir dali, a vida artística ganhou corpo. Ilana abandonou os estudos formais para viver o sonho de sua vida. Não olhou para trás. Aos 20 anos, o céu era o limite.


A televisão entrou definitivamente em sua trajetória. Vieram as novelas, os estúdios, os jingles, as locuções, os personagens e o ritmo intenso do audiovisual. Nesse período, gravou Acalanto, de Denise Mastrangelo — canção que atravessa sua história com delicadeza e memória.


Passou pela TV Manchete, TV Globo e TV Record. Recebeu muitos “nãos” — e também aprendeu a dizer muitos. Na Manchete, chegou a trocar o sobrenome para não ser reconhecida: um tio, diretor da emissora, não aceitava alguém da família no meio artístico. Houve preconceito. Houve choro. Houve resistência.


Por não querer ser apenas atriz — nem depender de um único espaço — ampliou suas linguagens. Escolheu a liberdade.


A maternidade chegou aos 30, em um relacionamento de longa duração com o produtor musical e percussionista Nido Pedrosa. Hoje, aos 60, Ilana celebra esse mesmo marco ao lado da filha Amanda, que completa 30 junto a ela. Bióloga marinha, mestre em Ciências da Sustentabilidade. Seu orgulho. Sua força.

Sem abandonar a arte, Ilana expandiu sua atuação. Tornou-se educadora musical e criou materiais terapêuticos usados por fonoaudiólogos e psicólogos, colaborando no desenvolvimento de crianças autistas e com síndromes. Para ela, a arte sempre foi ferramenta de cuidado.


Hoje, ensina música como quem devolve voz. Vê mulheres adultas chorarem ao cantar pela primeira vez. Entende que muitos talentos foram silenciados por falta de incentivo, vergonha ou relações abusivas. Sua missão é abrir espaço.

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Vieram dois casamentos, os aprendizados e o divórcio aos 56. Com ele, a necessidade de autonomia, estrutura e independência. Durante a pandemia, voltou a estudar. Precisava manter a vida de pé com dignidade. Recomeçou.


Fundou a produtora Pingo no I, no audiovisual, e tornou-se corretora de imóveis — hoje na Lopes Península, após passagem pela Patrimóvel. Atua diretamente com terrenos para construtores e incorporadores, com visão estratégica e presença ativa.

Foto de @espacoum91_foto
Foto de @espacoum91_foto

Aos 60, Ilana Hazan não busca rótulos.

Ela ocupa.

Ela constrói.

Ela segue.


Porque, para algumas mulheres, o tempo não diminui.

Revela.

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ABSOLUTE RIO é nome fantasia da empresa

Marisa Destefane de Araujo Cunha Serviços de Edição, CNPJ 07.379.356/0001-27.

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