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Crítica do filme Oppenheimer Um olhar de Rogério Fidalgo e Vanessa Fontana


Oppenheimer — Universal Studios


A grande promessa de filme do ano chega aos cinemas: Oppenheimer. O diretor Christopher Nolan apostou em um ator que já trabalhou com ele nos filmes do Batman, A Origem e Dunkirk; Cillian Murphy estrela essa obra que promete ser uma das grandes apostas do Oscar em 2024. Para se preparar para o personagem, o ator passou a consumir apenas uma amêndoa por dia, pois precisou emagrecer rigorosamente.

Este pode ser considerado o filme mais ousado de Christopher Nolan, que conseguiu criar um ambiente bem verossímil à época em que se passa o filme, o que é revelado ao longo das 3 horas de cinema. Em alguns momentos, este amplo tempo de duração pode parecer arrastado e cansativo, pois a história parece se perder em certos pontos.


A história retrata a Corrida Armamentista, que foi mais uma Maratona Armamentista, para determinar quem desenvolveria a primeira bomba atômica, a ser utilizada na Segunda Guerra Mundial: os EUA, a Alemanha ou a União Soviética (Rússia). Para desenvolver a bomba, vários físicos, bioquímicos e matemáticos foram convocados para que fosse impossível haver falhas na precisão do impacto da bomba.

Cillian Murphy em ‘Oppenheimer’ Imagem: Divulgação

O filme se foca muito em mostrar o indivíduo como tal, seus dramas pessoais, suas opiniões políticas e a influência de seu passado em seu amanhã. Em determinado momento, ele se viu obrigado por lei a revelar que traiu sua esposa. Em outro momento, ele se vê como o culpado pela morte de diversos inocentes e se questiona: “o que eu fiz?” Com isso, sua realização também pode ser sua condenação moral, pois persiste o dilema: “você foi heroico? E o que ganha com isso? Ou apenas dizimou centenas de inocentes?”


Robert Downey Jr entrega uma grande atuação como Lewis Strauss. A maquiagem feita nele ficou perfeita e pode-se esperar uma indicação de ator coadjuvante, sem contar os outros do elenco, como Emily Blunt, Florence Pugh, Josh Hartnett, Kenneth Branagh, Tony Goldwyn, Jason Clarke, dentre outros.


Nota para o filme: 9.


Rogério Fidalgo e Vanessa Fontana CEO da Fontana Produçōes/ Cineasta/ atriz DRT DRT:42 689 ( SATED/ RJ)


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