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Clitoroplastia: definições e objetivos da cirurgia íntima

A Dra. Cristiane Costa, especialista em Ginecologia Regenerativa, fala sobre essa intervenção cirúrgica

Hoje, com a ginecologia regenerativa, as mulheres encontram, à disposição delas, formas de melhorar a estética vaginal. Uma delas, é por meio da Clitoroplastia, uma cirurgia realizada no clítoris (órgão erétil do aparelho genital), cujo propósito é remodelar a região clitoriana. Muitas das vezes, esse procedimento vira “prioridade” para quem, de alguma forma, não está satisfeita, intimamente, na hora de se entregar, durante a relação sexual. E essa “insatisfação”, provoca danos psicológicos, principalmente a baixa autoestima e o complexo de inferioridade.


É importante ressaltar que para passar por uma Clitoroplastia, é necessário buscar por um profissional qualificado. A Dra. Cristiane Costa é um exemplo e explica que a operação, além de muito delicada, é feita com sedação, em ambiente hospitalar. Acrescenta, ainda, que há técnicas cirúrgicas, das quais escolhidas, de acordo com a queixa, anatomia e a proposta. A mais comum, segundo a médica, é a Clitoropexia (o reposicionamento do clítoris) e a clitorotomia (a retirada de uma parte do clítoris, a fim de diminuir o tamanho).


Quanto aos exames solicitados no pré-operatório, se tratam dos mesmos pedidos, normalmente: exames de sangue, eletrocardiograma, RX Tórax, BHCG e risco cirúrgico. Já os cuidados, durante o pós, a Dra. recomenda sete dias de repouso domiciliar, higiene específica, o uso de calcinhas largas e de algodão, e de medicamentos para dor e inflamação, pós - operatória; gelo em demasia. “Mas, lembro que o resguardo, total, é de 01 mês, sem sexo e atividades físicas. Claro, cada caso é um caso. E a avaliação individual, é indispensável”, esclarece.


A Dra. alerta que a Clitoroplastia não é ideal para mulheres que utilizam hormônios anabolizantes. “Atualmente, no Brasil, é a maior causa de Hipertrofia Clitoriana ou Clitoromegalia, que é uma anormalidade no tamanho do clítoris. E com a cirurgia, continuará crescendo, em razão do estímulo hormonal. E é por esse motivo que eu não recomendo”, conclui.


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