CLAUDILENE ALVES LOPES BATISTA, PROFESSORA DE HISTÓRIA, COM ESPECIALIZAÇÃO EM “HISTÓRIA E CULTURA MINEIRA”, MISSIONÁRIA E ATUANTE EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA
- Absolute Rio

- 16 de set.
- 2 min de leitura

Sou Claudilene Alves Lopes Batista, mineira de Belo Horizonte e atualmente moro em
viçosa.
Há 15 anos me casei e mudei para a cidade de Viçosa e assim começa uma nova
história para mim, pois tudo começou a fazer sentido e comecei a viver uma VIDA
COM PROPÓSTIO.
Eu e meu esposo somos missionários na cidade de viçosa, e com tempo percebemos
que não era só evangelizar, mas também precisava de um trabalho social e foi assim
que deu início os nossos projetos sociais na cidade. Começamos em uma comunidade
chamada de Coelha e ali ficamos por 7 anos, com evangelismo e o trabalho social, e
também realizando um trabalho com pessoas em situação de rua, ali com uma palavra
de conforto, escuta, servindo alimentação durante as noites, agasalhos e cobertores.

Atualmente estamos em uma comunidade Quilombola, BUIEIÉ. Ali começamos com
evangelismo, aconselhamento, mas novamente percebemos as necessidades e assim
começamos com os trabalhos sociais.
Hoje faço parte do “BUIEIÉ PROJETO QUILOMBOLA” (BPQ). Em 2019 comecei p o projeto ENCONTRO DAS PRINCESAS QUILOMBOLAS, e agora também o ENCONTRO DAS PRINCESINHAS, com meninas de 7 a 12 anos. Minha relação com a Comunidade Quilombola é intensa, pois como professora de História levo o nome e a história do Quilombo Buieié para dentro das escolas, todos os anos levo meus alunos para visitarem a comunidade para assim conhecer a História do nosso povo. Abaixo vou deixar a minha história e relação com a comunidade, escrita pela maravilhosa coordenadora do projeto, Carina Veridiano.

“BUIEIÉ PROJETOQUILOMBOLA (BPQ)
Claudilene, mulher parda, casada com Geninho, é especialista em cultura e história mineira e professora de História. Conhecida carinhosamente como Clau, ela é uma pessoa de amor inigualável, uma parceira comprometida que integra a equipe do BPQ. Seu trabalho missionário na comunidade tem sido uma jornada de aprendizado sobre o verdadeiro significado de um quilombo, fortalecendo sua identidade, pertencimento e a luta do seu povo.
Como professora no município de Viçosa, Claudine tem levado o quilombo para dentro da escola e a escola para dentro do quilombo, promovendo um ensino mais justo e inclusivo. A efetivação da Lei 11.645, que torna obrigatória a inclusão da cultura afro-brasileira e indígena na grade curricular, é um compromisso essencial para a construção de uma educação que reflita a verdadeira história do Brasil.

“Que surjam mais Claudilenes, e que o amor, a dedicação e a transformação sejam a motivação diária na luta por uma educação antirracista e pela valorização das culturas quilombola e indígena.”








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