Sem fronteiras: Coffee People reúne turma animada da Zona Sul e Barra com agito regado a boa comida, jazz, arte e até striptease burlesque!

Absolute Rio
há 55 minutos
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Um café-concerto com pique de cabaré alemão, bistrô parisiense e club de jazz novaiorquino em plena Barra. Tocado pelos sócios Alex Cristovão – carioca oriundo do mercado corporativo e que cuida do salão – e Joseph Meyer – ator, escritor e jornalista gaúcho, de ascendência alemã e responsável pela gastronomia da casa –, o Coffee People abriu no Downtown nesta noite de terça-feira (18/11) reunindo uma turma animadíssima, tanto da Barra quanto da Zona Sul, que migrou em peso ultrapassando fronteiras geográficas e a barreira da chuva, para conferir o misto de clube com bafão que avançou pela madrugada, mesclando noite artsy com coffee party.

Com projeto de Alê Cirino que une arquitetura e cenografia e coordenação de palco do diretor criativo Alexandre Schnabl, o Coffee People foi sucesso. Com set do DJ Victor Zahir, recebeu de arquitetos como Caco Borges a músicos como Marcelo Bonfá, Queops e Jehane Saade; fashionistas como Denise Faertes, Roberta Ribeiro, Marcelo DeGang, Veluma, Zilma Arruda e Solange Meneghel; joalheiros como Claudia Crespo, Ari Marques, Anna Paula Vivacqua e Gil Haguenaer; artistas plásticos tipo Susi Cantarino e Felipe Ferdes; influencers como Sávio Mello; mais uma penca de modelos, decoradores, jornalistas, empresários e artistas, das mais diferentes origens controladas, empenhados em descobrir como poderia funcionar essa espécie de babel à carioca além do Túnel Dois Irmãos.

Concebido como experiência imersiva, o Coffee People ofereceu como finas iguaria Tamara Salles, que despontou no The Voice e soltou seu gogó privilegiando clássicos do jazz e da MPB em três sets, acompanhada de quatro músicos e intercalada com a inenarrável e voluptuosa Petit Capuccine, dançarina de burlesque do coletivo de mulheres pretas cariocas The Girls From Madureira, que mandou ver em dois números de striptease que aqueceram a noite, enquanto hostess Yane, vestida em um Halston original dos anos 1970, e a bailarina Dakny, caracterizada como Marlene Dietrich no clássico expressionista alemão “O Anjo Azul” (1930), provocavam a libido dos convidados logo na entrada com performances sexy retrô. Tudo contrastando com a enxuta, mas nem por isso menos bela exposição de obras do pintor e gravurista Eduardo Sued – expoente do concretismo e neoconcretismo brasileiro que acaba de completar 100 anos, uma lenda –, em exibição na parede principal da casa em seleção com curadoria da galeria de arte Dom Quixote.

Dentre as comidinhas, foram servidas preciosidades easy-tasting como o Risoto de Camarão com fio de azeite trufado, Salmão alla Griglia com arroz de limão siciliano, Dadinhos de Tapioca com geleia de pimenta da casa, Strogonoff Vegano e a Feijoada Gourmet, além de doçuras como a Torta Basca, com cremosidade inigualável, e as Torta de Frutas Vermelhas e de Doce de Leite, tão deliciosas quanto instagramáveis, assim como o Cinnamon Roll servido com frosting de cream cheese.