Roteirização, Storytelling e a Jornada do Herói: o que tudo isso tem a ver com a sua empresa
- Absolute Rio
- há 4 horas
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Era uma vez uma mulher com ideias demais, cadernos cheios de anotações, e uma certeza incômoda no peito: ou ela colocava para fora tudo aquilo que fervia dentro dela, ou continuaria escrevendo apenas para as gavetas. Essa mulher era eu. E essa história não é só minha.
Começa com a vontade de contar histórias — não qualquer história, mas aquelas que deixam marcas. A escrita criativa sempre me acompanhou, mas foi no dia em que descobri o poder do storytelling e struturado que percebi algo essencial: empresas também precisam viver boas histórias.
Foi então que minha jornada começou de verdade.
Capítulo 1: O chamado
Assim como na Jornada do Herói, tudo começou com um chamado. Não foi uma voz mística, mas um incômodo profissional: por que tantos empreendedores incríveis tinham tanta dificuldade de comunicar o valor de seus negócios?
Vi empresas com propósitos genuínos que não sabiam se apresentar. Profissionais brilhantes perdidos em perfis sem alma. E pitches técnicos que falavam muito... mas não diziam nada.
Entendi que faltava algo além da lógica. Faltava emoção. Faltava estrutura narrativa. Faltava uma história que fizesse sentido para quem ouvia.
Capítulo 2: O mentor
Foi nesse ponto que entrei de cabeça no estudo da roteirização e do storytelling. Descobri que as mesmas técnicas que encantam leitores e espectadores nas grandes histórias — como os filmes da Pixar ou as crônicas de Gabriel García Márquez — também se aplicam à construção de marcas e posicionamentos.
Aprendi que toda boa narrativa tem:
Um personagem (quem você é ou quem seu cliente é)
Um conflito (o problema que precisa ser resolvido)
Uma transformação (a solução ou promessa que sua marca entrega)
E que o mais poderoso de tudo é isso: não é sobre você, é sobre quem está ouvindo.
Capítulo 3: A travessia
Com esse repertório, comecei a trabalhar minhas próprias marcas — pessoais e institucionais. Dei alma à minha editora. Contei histórias reais com emoção, coerência e estratégia. Encontrei um tom de voz que abraçava, mas também informava. Que emocionava sem ser piegas. Que vendia sem ser raso.
No meio disso, vieram erros, ajustes, noites viradas e infinitas versões de textos. Atravessar a floresta da comunicação empreendedora exige coragem. Mas também pede mapa.
E foi com a Jornada do Herói nas mãos que encontrei esse mapa.
Capítulo 4: O retorno com o elixir
Hoje, ao olhar para trás, vejo o quanto essa estrutura narrativa pode ajudar qualquer pessoa empreendendo ou comunicando uma ideia. Não importa se você é uma profissional liberal, uma marca institucional ou um projeto coletivo: toda marca precisa de coerência, contexto e emoção.
E é aqui que roteirização, storytelling e branding se encontram.
Porque no fim das contas, sua empresa é uma personagem em constante transformação. Ela precisa mostrar a que veio, enfrentar seus conflitos, buscar aliados e, acima de tudo, encantar as pessoas que encontra no caminho.
E a sua marca? Está contando uma boa história?

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