Networking: como encontros informais fortalecem conexões profissionais
- Absolute Rio
- há 2 horas
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Conectar-se com as pessoas certas pode ser mais simples, e prazeroso, do que você imagina
Nem sempre as melhores conexões profissionais nascem em eventos cheios de crachás e apresentações formais. Muitas vezes, é numa conversa leve durante um café ou um encontro casual que surgem as parcerias mais genuínas e as ideias mais inspiradoras.
O networking, afinal, vai muito além de trocar cartões de visita — acontece quando as pessoas se permitem ser autênticas, escutar de verdade e compartilhar experiências sem a pressão de “fazer contatos”.
Em um mundo cada vez mais acelerado e digital, os momentos presenciais e informais ganham um valor especial, criando espaço para que a confiança floresça naturalmente e as relações profissionais se tornem mais humanas.
É nesse clima descontraído que o networking se transforma em algo mais do que uma estratégia: vira uma oportunidade real de conexão e crescimento mútuo.
O valor das conexões genuínas
A genuinidade não tem espaço na troca de interesses imediatos. É importante entender que, embora o networking possa render ótimos frutos, não deve ser considerado uma moeda de troca.
Uma conexão verdadeira é construída com base em boas conversas, match de interesses e opiniões, conquista de confiança e despretensiosidade.
Muitas vezes, quando alguém se aproxima de outra pessoa com segundas intenções, o vínculo não é formado ou torna-se frágil porque não há autenticidade.
Assim, no final das contas, nada é conquistado — nem os laços e nem os objetivos profissionais.
Escuta ativa e empatia
A escuta ativa nada mais é do que ouvir o que os outros têm a dizer com atenção e interesse, mantendo um diálogo equilibrado e interagindo de forma saudável mesmo quando o assunto não seja algo que você domine tanto.
A empatia, por sua vez, está diretamente conectada com a escuta ativa, já que é preciso colocar-se no lugar do outro sem julgamentos e ter consideração o suficiente para alimentar uma conversa interessante e que tenha certa profundidade.
Os benefícios não são apenas voltados para o networking, mas também para o crescimento pessoal. Ao exercer esses conceitos, é possível aprender mais, aumentar a autoconfiança, melhorar a oratória e evitar ou diminuir conflitos em potencial.
A importância do contexto certo para boas conversas
Ambientes descontraídos favorecem a naturalidade e reduzem a pressão social, o que contribui para conversas mais genuínas e conexões profundas.
Pode parecer bobo, mas trocar ideias sobre o filme do momento, o time do coração ou experiências familiares ajuda a abrir espaço para conversas mais sérias, sinceras e até de cunho profissional.
O cenário dessa troca não precisa, necessariamente, ser um evento corporativo ou reunião de negócios. Um chopp no happy hour ou um simples cafezinho no fim da tarde podem fazer maravilhas para o networking.
Isso fortalece a relação e permite reservar um espaço na memória das pessoas. Sabe quando alguém te indica para uma vaga de trabalho porque se lembrou de você? Esse é o resultado da espontaneidade e de deixar uma marca real e positiva por onde você passa.
Nutrindo relacionamentos
Fundamentar o networking em total interesse não é o melhor a se fazer, mas construí-lo de forma estratégica está longe de ser pecado. É como diz o famoso ditado: quem não é visto não é lembrado.
Assim como o relacionamento com parceiros românticos, familiares e amigos íntimos, as conexões profissionais devem ser nutridas ao longo do tempo para que sejam duradouras e atinjam patamares cada vez mais elevados.
Algumas dicas se mostram muito eficientes na hora de alimentar relações profissionais de forma natural, como:
faça conexões no LinkedIn, faça seus próprios posts e interaja com as publicações dos seus colegas (likes, comentários e compartilhamentos);
mantenha sua câmera ligada em videochamadas e procure sempre contribuir com a conversa;
para fugir da impessoalidade das redes, tente conversar cara a cara sempre que possível — mesmo que a pauta não tenha nada a ver com trabalho;
demonstre interesse durante conversas, sejam elas mais descontraídas ou sérias;
ofereça e peça ajuda diante de situações desafiadoras no dia a dia operacional;
demonstre autoridade ao manter-se atualizado sobre as novidades do mercado e dos acontecimentos do Brasil e do mundo;
tente ser compreensível e flexível;
coloque sua empatia e escuta ativa em prática;
encoraje seus colegas com palavras e gestos de apoio.
Brunch, o cenário perfeito para o networking descontraído
Em um cenário onde conexões profissionais dependem cada vez mais da qualidade das relações e menos da quantidade de contatos, apostar em encontros leves pode fazer toda a diferença.
O brunch, um híbrido de café da manhã e almoço que se torna cada vez mais popular no Brasil, une casualidade e formalidade de maneira harmoniosa, permitindo momentos mais leves, mas com espaço o suficiente para que o teor da conversa tome novos rumos.
A comida funciona como uma espécie de ponte, unindo as pessoas através dos sabores do típico menu de um brunch — pães, queijos, frios, bolos, frutas, ovos mexidos, waffles com maple syrup, muffins e até massas e grelhados em versões mais elaboradas.
Na hora de organizar o evento, vale escolher um local agradável e adequado para conversar, selecionar grupos reduzidos, com participantes compatíveis, para estimular as trocas, e garantir que as comidas sejam do agrado de todos.
Brunches corporativos podem ser organizados com a ajuda de caterings ou em restaurantes que oferecem esse tipo de refeição. A segunda opção tem o bônus da praticidade, já que é preciso apenas fazer a reserva e comparecer ao encontro.
Sendo assim, o brunch se mostra como uma opção que une conforto, boa conversa e informalidade, criando o ambiente ideal para que ideias circulem e parcerias surjam sem pressa. Esses momentos mostram que networking não precisa ser rígido — basta ser humano.
Referências:
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