A 76ª Assembleia Geral Anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) decidiu por unanimidade pedir aos governos que reabram com urgência as fronteiras para viagens.
A entidade propõe testes sistemáticos dos viajantes internacionais, o que permitiria a suspensão das restrições nas fronteiras e forneceria uma alternativa às atuais medidas de quarentena. De acordo com a IATA, a exigência de quarentena basicamente elimina a demanda por viagens aéreas e os governos precisam considerar, imediatamente, os efeitos socioeconômicos drásticos causados por ela. As viagens aéreas internacionais continuam apresentando queda de 90% em relação aos níveis de 2019. Estimativas atuais indicam que até 46 milhões de empregos mantidos pelas viagens aéreas podem desaparecer e que a atividade econômica sustentada pela aviação será reduzida em US$ 1,8 trilhão. “As pessoas querem e precisam de mobilidade global.
As medidas publicadas no documento Take-off da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) tornam os voos seguros.
Mas o fechamento de fronteiras, as restrições de movimento e as medidas de quarentena tornam as viagens impossíveis para a maioria das pessoas. Devemos gerenciar a forma como convivemos com o vírus. Mas isso não significa necessariamente destruir a aviação, arriscando milhões de empregos, prejudicando economias e rompendo o tecido social internacional. Poderíamos abrir as fronteiras com segurança hoje com testes sistemáticos de COVID-19”.
Disse Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da IATA.
Em sua resolução, a Assembleia Geral Anual da IATA também:
• Reafirma o compromisso contínuo do setor com a implementação de protocolos de biossegurança acordados globalmente;
• Incentiva os governos a implementar as orientações desenvolvidas pela OACI;
• Solicita aos governos que garantam prioridade de vacinação contra a COVID-19 para o pessoal da aviação e viajantes internacionais assim que forem disponibilizados tratamentos seguros e eficazes tão logo os profissionais de saúde e grupos vulneráveis estiverem protegidos.
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