Brasil lê cada vez menos: desafios e novas estratégias para estimular a leitura
- Marisa Araujo
- 15 de mar.
- 3 min de leitura
Índices preocupantes revelam queda no hábito da leitura
O Brasil enfrenta um declínio significativo no número de leitores. Segundo a 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura, realizada pelo Instituto Pró-Livro, 53% dos brasileiros afirmaram não ter lido nenhum livro nos últimos três meses. Em 2015, 56% da população era considerada leitora; já em 2019, esse número caiu para 52%. Nos últimos cinco anos, o país perdeu cerca de 7 milhões de leitores.
A queda na leitura não está restrita a um grupo específico: todas as classes sociais, faixas etárias e níveis de escolaridade registraram uma redução no consumo de livros. Entre os fatores que explicam esse cenário estão falta de estímulo, deficiências na estrutura educacional, questões socioeconômicas e concorrência com outras mídias, como redes sociais e plataformas de streaming.
No cenário global, o Brasil também apresenta um desempenho preocupante. O país ocupa a 52ª posição no ranking internacional de leitura, à frente de poucas nações como Irã, Egito e Jordânia.

Bienal do Livro Rio 2025 aposta em experiência imersiva para atrair novos leitores
Diante desse panorama, iniciativas inovadoras surgem para reaproximar o público da leitura. A Bienal do Livro Rio 2025, que acontece de 13 a 22 de junho no Riocentro, chega com uma proposta ousada: transformar o evento em um verdadeiro parque de diversões literário. A nova edição, que ocorre pouco antes da oficialização do Rio de Janeiro como Capital Mundial do Livro 2025 (23 de abril), aposta no conceito de Book Park para ampliar o impacto do evento.
O projeto busca atrair marcas não ligadas diretamente ao setor editorial e criar novas experiências para os visitantes. Empresas como Itaú, Suzano, BIC, Faber-Castell e Grupo Cataratas já confirmaram presença, patrocinando espaços interativos e promovendo atividades voltadas ao universo literário.

Dentre as novidades, estão:
Labirinto de Histórias – uma experiência lúdica onde os livros “ganham vida”;
Escape Room literário – desafios temáticos patrocinados por editoras;
Praça Além da Página – um espaço de interação entre leitores, autores e influenciadores digitais;
Palco Apoteose – curado por grandes nomes da literatura e do entretenimento, como Thalita Rebouças e Luiz Antônio Simas.
“A Bienal do Livro Rio já ultrapassou a barreira de um evento apenas do mercado editorial. Estamos cada vez mais próximos de grandes festivais de cultura e entretenimento, valorizando o livro e a experiência de leitura como um todo”, explica Bruno Henrique, diretor de Marketing da GL events Exhibitions, organizadora do evento.
Com patrocínio do Ministério da Cultura e da Shell Brasil, a Bienal 2025 reforça seu compromisso com a sustentabilidade, investindo na neutralização de carbono e descarte responsável de resíduos.
Educação ambiental e incentivo à leitura: conheça o projeto "Bosque da Colmeia Dourada"
Diante da queda no hábito da leitura, projetos que unem literatura e conscientização ganham ainda mais relevância. Um exemplo é o livro infantojuvenil "O Bosque da Colmeia Dourada – A Ameaça da Fábrica de Plásticos", que busca despertar a consciência ecológica em crianças e jovens de forma lúdica e envolvente.

A obra faz parte de um projeto maior, o "Bosque da Colmeia Dourada", que visa formar sujeitos ecológicos trilíngues (português, inglês e espanhol) por meio da literatura, promovendo a preservação ambiental e a educação bilíngue desde a infância.
Leitura e consciência ambiental em um só lugar!
Garanta seu exemplar de "O Bosque da Colmeia Dourada – A Ameaça da Fábrica de Plásticos" e incentive crianças e jovens a se tornarem leitores e defensores do meio ambiente!
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