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Atrações e debates, com bastante aprendizado, encerram a Bienal do Livro 2025

Evento terminou domingo (22) no Riocentro, na Barra da Tijuca

 

A Bienal do Livro - Edição 2025 encerrou suas atividades neste começo de semana. Em pleno domingo (22), antes das 10h, o Riocentro já estava lotado: adultos, crianças, adolescentes e idosos empenhados com a relevância da leitura e do seu papel para a construção de uma vida escolar (ou acadêmica) com mais qualidade. Romance, Drama, Crônicas, Poemas, Infantil, Religioso. Todos juntos e misturados no Riocentro, na Barra da Tijuca, a capital da literatura durante esses dez últimos dias.

 

Ler permite sair da realidade, afinal é assim que se encontra um ambiente repleto de imaginação e de criatividade. Para a estudante de Contabilidade, Ana Maia, os poetas de maior inspiração se tratam dos antigos, brasileiros, pois pegavam o mais intenso do ser, da existência, o que cativou bastante. E quanto aos atuais vestibulandos, diz: “Uma dica é: ‘Leiam muito!’, conheçam a nossa cultura, porque é uma coisa que vocês vão levar para a vida!”

Foto: Ana Maia / Créditos: Divulgação
Foto: Ana Maia / Créditos: Divulgação

Hoje, em um mundo, altamente, dominado pelas telas, estimular os pequenos a lerem e ter gosto pelos livros, virou um desafio. Sobre isso, Bruna Carvalho explica que no Stand, a equipe diversificou, levando temas com o propósito de chamar a atenção deles, inclusive com o ‘Perigoso’. “Veem o crocodilo, grande, intimidador e acabam criando vários rótulos, julgando pela capa e ao final, entendem que é totalmente diferente. E vende bem! A procura é bem alta!”. 

Foto: Bruna Carvalho / Créditos: Divulgação
Foto: Bruna Carvalho / Créditos: Divulgação
Atrações

 Várias despertaram a atenção de quem passava por lá. Cita-se a ‘Cabine de Fotos’, que, com uma fila enorme para o uso, causou curiosidade nos visitantes. “Gera uma lembrança única! São três fotos diferentes. As pessoas entram e as fazem do jeito que acharem melhor e, claro, gera algo personalizado: os sentimentos, as expressões, as emoções que cada um sente naquele momento”, afirma Yan Diniz, responsável.

 

Troca de livros físicos. “Uma iniciativa do Skoob com o propósito de manter a sustentabilidade e limpar a estante. Aqueles livros parados. É bacana trazê-los e trocá-los por outros, nos conectando com novas histórias e aventuras. É divertido e é um verdadeiro sucesso! É a segunda vez que acontece na Bienal”, enfatiza Júlia Garcia, Criadora de Conteúdo.

Foto: Júlia Garcia / Créditos: Divulgação
Foto: Júlia Garcia / Créditos: Divulgação
Mesas

 Inúmeros assuntos foram pautas, nesse encerramento. ‘O que cabe no amor’, por exemplo, com as escritoras Ana Suy, Luana Carvalho e Marcela Ceribelli. Em conversa, traduzida em Libras, com o público no Stand Skeelo, elas, ao lado da mediadora Iana Villela, mencionaram os afetos contemporâneos, os limites do amor romântico e o que esperar nas relações. Refletiram, ainda, o vazio, o desejo e tantas possíveis formas de amar.

Antes da palestra, Marcela recebeu seus leitores em uma sessão de autógrafos.

Foto: Marcela Ceribelli autografando livros para os leitores / Créditos: Divulgação
Foto: Marcela Ceribelli autografando livros para os leitores / Créditos: Divulgação

Referente à importância da compra de livros físicos, Ceribelli ressalta: “Vem de um exercício de valorizar a presença. Acho que estamos em uma sociedade que esqueceu o valor do silêncio, que é onde nos conhecemos. É no tédio que surge a imaginação.  Então, para se reaver com a leitura, precisamos repensar esse silêncio. E a humanidade vai precisar, sempre! É por isso que há uma Bienal tão lotada e de gerações jovens, que talvez entendam o que as mais velhas não conseguem”.

 

‘Chova ou Faça Sol’, realizada no Café Literário, abriu espaços para discussões a respeito do clima, as quais, diariamente, afetam a fauna, a flora, enfim, o Planeta Terra. No debate, mediado pela jornalista Flávia Oliveira, participaram o escritor Ailton Krenak, o climatologista Carlos Nobre, a jornalista Míriam Leitão e a escritora Selma Dealdina Mbaye.

Foto: Debate ‘Chova ou Faça Sol’ / Créditos: Divulgação
Foto: Debate ‘Chova ou Faça Sol’ / Créditos: Divulgação

Com relação ao Brasil investir mais em educação ecológica, em escolas, Miriam Leitão, autora de ‘Amazônia na Encruzilhada’, finaliza: “Não falta nada! Deveria fazer, agora! Até porque, os jovens e as crianças são mais sensíveis para entender todas essas questões que, para os mais velhos, demora a compreensão”.  

 

 

 

 

 

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