TEMPOS DE INCLUSÃO
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TEMPOS DE INCLUSÃO

Atualizado: 19 de mai. de 2020

Por Célia Domingues



Em tempos de afastamento social, todos arrumamos, organizamos, reviramos, doamos e reorganizamos então, eis que encontro nos arquivos alguns artigos que escrevi para o JORNAL O DIA onde transcrevo aqui e compartilho com vocês um deles, que muito me fez refletir.

SEGUNDA, 06 DE JUNHO DE 2005

¨Somos nação Criativa movida pela vontade de transformar. Esperança, afinal, é nutriente de sobra no sangue que corre nas veias de nossa gente. A lida é árdua, mas possível. Guerrear contra o império da desigualdade social é batalha para quem só tem a ganhar. A cultura da educação é o principal instrumento de ataque quando o assunto é inclusão. Qualificar jovens e adultos é peça chave nesse manancial miserável de vergonhosa penúria. Cabe a nós impedir que injustos rosários continuem desfiados nas esquinas da vida e à porta do presente.


Como, onde e quando fazer? Com entusiasmo, perto ou longe, imediatamente. As mudanças são para ontem. Somos únicos, tinta capaz de escrever novos capítulos desse folhetim. Jovens, adultos e idosos não resistirão sem novas opções para estrear ou reingressar no mercado de trabalho, preservando sua dignidade. Abrir caminhos de oportunidades, portanto, é responsabilidade de todos. Um exemplo de largada na corrida da empregabilidade está na força de mobilização do Carnaval para gerar mão de obra qualificada. Para isso, é necessário entrar em comunidades pobres e garimpar talentos. Afinal, não há geografia delimitada para gerar cidadania. Crescimento social é espelho de vida digna e cidadã.


Fica, então, um convite à construção de espaços intelectuais ativos, abarrotados de sentinelas com olhos voltados para o futuro.


Não há pré-requisitos para se juntar a tropa. Ou melhor: ser humano, de verdade, é a única exigência. Aceitam-se donas de casa, empresários, empreendedores, artistas, cientistas. Além, sem sombra de dúvidas, de todas as instâncias de governo, no intuito de fortalecer esse movimento cidadão suprapartidário. NÃO HÁ MAIS TEMPO PARA CAÇAR AGULHAS EM PALHEIROS. O SEGUNDO TEMPO TERMINOU. ESTAMOS NA PRORROGAÇÃO DA PRORROGAÇÃO.¨

Aí eu pensei: Será que escrevi isso Hoje?



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