Rodrigo Rodrigues - CEO da EQUILEX IP

Marcas são ativos. E proteger ativos é pensar em patrimônio.

É comum que o processo de registro de marca seja tratado como um mero rito burocrático. Preenche-se um formulário, paga-se uma taxa, cumpre-se o protocolo. É rápido, mecânico e, muitas vezes, superficial. Mas ao longo dos últimos 15 anos, atuando ao lado de empresas dos mais diversos portes e setores, aprendi que uma marca jamais deveria ser tratada dessa forma.

Uma marca é, acima de tudo, um ativo intangível. Carrega não apenas um nome, mas reputação, presença, percepção e valor simbólico. E exatamente por ser invisível aos olhos, exige um tipo de cuidado ainda mais sofisticado: precisa ser construída com visão, gerida com inteligência e protegida com rigor.

Foi a partir dessa convicção que fundei a EquiLex IP — uma consultoria especializada em propriedade intelectual com um olhar estratégico e profundo sobre o valor das marcas.

Depois de uma trajetória sólida como sócio em um dos escritórios jurídicos mais técnicos e respeitados do Rio de Janeiro, entendi que era hora de dar forma a uma estrutura que unisse o conhecimento jurídico à sensibilidade estratégica. Não se tratava apenas de registrar marcas, mas de compreendê-las, de enxergar nelas um campo de investimento e posicionamento. Criamos, então, uma consultoria que fala a língua do empreendedor sem abrir mão do rigor técnico, e que traduz questões jurídicas em decisões de negócio.

Na EquiLex, o registro de marca não começa no INPI. Começa no entendimento. Do negócio. Do contexto competitivo. Dos riscos invisíveis que rondam a construção de uma identidade forte.

Foi com esse pensamento que desenvolvemos uma metodologia própria de proteção marcária, baseada em três pilares essenciais: a escolha de nomes fortes e defensáveis, a classificação correta e estratégica de produtos e serviços, e a análise inteligente de viabilidade jurídica — com leitura de contexto, não apenas de termos.

Essa abordagem nos permite evitar riscos que muitas empresas sequer imaginam existir — mas que, quando se materializam, podem comprometer anos de construção de marca. Um caso que acompanhamos de perto nos mostrou exatamente isso. Uma empresa havia feito seu registro formalmente. Tudo certo, aparentemente. Mas o que acontece depois do protocolo é o que realmente importa.

Ao monitorarmos o sistema, identificamos um novo pedido de marca com o mesmo nome e identidade visual semelhante. Caso não houvesse acompanhamento jurídico contínuo, essa empresa poderia ter perdido a exclusividade sobre sua própria marca — e seria forçada a passar por um processo de rebranding forçado, com prejuízos contratuais, comerciais e reputacionais.

Foi necessário agir com precisão — técnica e estratégica — para garantir a proteção do ativo. E conseguimos. Mas essa vitória não dependeu de sorte: dependeu de método.

Esse é o trabalho que realizamos na EquiLex IP. Protegemos aquilo que não se vê, mas que é essencial: o valor simbólico que uma marca carrega, a percepção construída no mercado e o posicionamento de longo prazo de um negócio.

Nosso compromisso vai além de evitar riscos. Ele está em revelar aos empreendedores e gestores que o registro de marca, quando bem feito, é uma ferramenta de diferenciação e autoridade. É, de fato, uma camada de proteção estratégica para o negócio — e uma forma de garantir que o valor intangível da marca seja respeitado, valorizado e perpetuado.

Porque marcas são ativos. E proteger ativos é proteger visão, legado e patrimônio.

Fotos: btbfotografiacorporativa

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