De acordo com dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. No Brasil, o cenário não é diferente, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões do país, após o câncer de pele não melanoma e, em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença.
A psicóloga Marilene Fernandes ressalta que algumas mulheres não buscam atendimento por medo do diagnóstico e destaca que a campanha do Outubro Rosa é fundamental para conscientizar às mulheres sobre a importância de cuidarem de si, não só fazendo o autoexame das mamas, mas também fazendo consultas de rotina.
"Muitas vezes ao fazerem o autoexame em casa as mulheres não sabem se encontraram um nódulo ou simplesmente uma glândula mamária, além disso, algumas delas por medo do diagnóstico não buscam atendimento, por isso precisamos ampliar a conscientização. Precisamos mostrar a essas mulheres que o diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta a chance de cura em até 95% dos casos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia", disse Marilene Fernandes, psicóloga e proprietária do Pachamama Spa. Local que une práticas integrativas à saúde física e mental, oferecendo consultas com diversos médicos, incluindo ginecologista. Em alerta ao Outubro Rosa, o espaço promove atividades ao longo do mês sobre a importância do diagnóstico precoce.
A ginecologista Samia Teixeira lembra que a campanha também deve servir para prevenir o câncer de ovário e orienta sobre os exames que devem ser feitos.
"Mulheres com histórico familiar de câncer de mama e de ovário devem fazer exames de rotina anualmente a partir dos 35 anos, já mulheres entre 50 e 69 anos sem histórico familiar devem fazer exames a cada dois anos. Lembrando sempre da importância do exame clínico das mamas, o autoexame, e que esse não substitui a mamografia, que é o exame de rastreio padrão ouro do câncer de mama", explicou a ginecologista Samia Teixeira.
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