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Governo altera regras sobre o empréstimo de consignado do Auxílio Brasil; especialista explica

Atualizado: 14 de fev. de 2023

As mudanças deverão reduzir significantemente o valor que os beneficiários poderão pegar como empréstimo.


De acordo com Rodrigo Bernardo, especialista em educação financeira da Barkus Educacional, “o empréstimo deve ser visto como uma forma de “apagar o incêndio”, mas é preciso sempre ficar alerta.


“O prazo máximo para pagamento que antes era de 24 meses, agora cai para 6. Já o juros mensal que era de até 6,5% ao mês, agora cai para 2,5%. E a margem consignada, ou seja, o percentual em cima do valor recebido por mês que era permitido que a pessoa comprometesse, era de 40%, agora cai para 5%. Isso pode implicar no orçamento do beneficiário visto que essa é uma medida conservadora do governo porque permite que a pessoa use um valor no empréstimo, lembrando que esse empréstimo do consignado é descontado em folha. Então, o beneficiário não tem a opção de não pagar, diferente de outras modalidades de crédito. E isso faz com que ele já tenha aquele valor do orçamento, da sua renda comprometido com o pagamento do empréstimo”, inicia o especialista.


Rodrigo ressalta ainda que no modelo antigo, isso acabava isso acabava de alguma forma dando a possibilidade do beneficiário pegar um valor muito grande e não conseguir pagar.


“Isso compromete boa parte do benefício e faz com que o beneficiário não consiga pagar outras contas. Agora, enxergamos um cenário que a pessoa não “se enrole”, porque vai ser só uma pequena parte do benefício mensal dela que vai ser comprometida com esse empréstimo. Isso é bastante positivo. O empréstimo deve ser visto como uma forma de “apagar o incêndio”, porque você consegue pagar em dia e deixa de usar. Então, acho que esse novo modelo tende a levar o usuário a esse novo caminho”, continua.

“Só pegue o empréstimo em caso de necessidade extrema e caso não apareça nenhuma outra linha de crédito que apresente uma condição de juros que seja mais benéfica para o usuário que tome a linha de crédito. Não é enxergar a oportunidade como um dinheiro que está sendo dado, como complemento de renda. Que ele seja usado para coisas importantes, como complemento de mercado, contas urgentes de fim de mês”, reforça Rodrigo Bernardo.

O especialista em educação financeira ressalta que esse benefício pode ajudar a pessoa a controlar o próprio orçamento limitando o valor que vai ficar comprometido com aquele empréstimo.


“Esse beneficio pode ajudar a pessoa a controlar o próprio orçamento limitando o valor que vai ficar comprometido com aquele empréstimo. “Isso faz com que a pessoa fique muito menos exposta a possibilidade de comprometimento grande daquilo que ela recebe o que impossibilitaria o pagamento de outras contas. Essa nova regra pode guiar a pessoa a se controlar com o benefício. A pessoa também precisa tomar cuidado com o valor solicitado para não se extrapolar com as outras contas”, finaliza.

(Foto: Marcelo Camargo/ Reprodução: Agência Brasil)


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