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A arte da superação - A história de Abyner Gomez, 23 anos, que começou a desenhar aos 4 anos


Filho mais velho de um pedreiro e uma dona de casa, Abyner chamou a atenção dos professores com apenas quatro anos ao fazer um desenho da Pequena Sereia, filme lançado na época.

Com poucos recursos, a família nunca pode comprar material para incentivar o talento do menino, como orientado pela direção do colégio. Mas, a mãe decidiu vender cosméticos para comprar uma caixa de lápis de cor para o filho. Os desenhos eram feitos em folhas A4, que ele recebia no colégio. Ou qualquer folha em branco que aparecesse em sua frente, como primeiras e últimas páginas de livros.

Abyner não enfrentou apenas dificuldades financeiras. Ele sofreu bullying. Aos 17 anos, incentivado por alguns professores e colegas, decidiu escrever um livro em mangá, que teria 100 páginas. Quando estava com pouco mais de 60 páginas produzidas, a professora de Matemática cansou de ver o menino dedicar-se mais aos desenhos do que às contas, rasgou todas as folhas e o expulsou da sala, inclusive jogou os lápis de cor, comprados com tanto esforço pela mãe, no chão.

O caso desanimou o menino, que ficou um tempo sem desenhar. Mas o talento falou mais alto e, quando Abyner se mudou para o interior do Rio de Janeiro, aos 18 anos, começou a ganhar dinheiro com seu trabalho. O perfil no Instagram recebia cada vez mais seguidores, que encomendavam desenhos.

E foi assim que conheceu Christiano Nascimento, produtor teatral, que procurava um artista que produzisse o programa de uma peça com desenhos. Quando ele conheceu o talento e a história de Abyner, decidiu investir no menino.

Técnica

Autodidata, Abyner aprendeu a desenhar sozinho. Toda sua técnica é fruto do seu talento nato. Nunca fez um curso de desenho ou estudou arte.

– Desenhar era um refúgio para mim. Era uma maneira de fugir dos problemas como a falta de recursos dos meus pais e o bullying na escola, – conta.

Christiano incentivou o jovem a ler e a tentar novas técnicas e, hoje, Abyner faz pinturas a óleo.

A primeira exposição

A família de Abyner nunca teve dinheiro para comprar roupas, e muita coisa era recebida de doações de mulheres da classe média. Roupas, brinquedos, objetos eram doados ou vendidos por centavos na Igreja. Quando Abyner contou sua história para Christiano e citou o trabalho de caridade de algumas mulheres da sociedade, a ideia do projeto surgiu.

– Quero que, toda vez que elas olhem para meu desenho na parede da casa delas, tenham a certeza que fizeram o bem para alguém com o trabalho delas. Como é importante doar e ajudar os que precisam. Eu e minha família fomos beneficiados pelo trabalho beneficente de muitas delas, por isso, essa primeira exposição é um agradecimento a elas, – diz Abyner.


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