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Foto do escritorMarisa Araujo

O RIO QUE EU AMO


A cidade do Rio de Janeiro não chamava a atenção apenas por seus conhecidos equipamentos, que faziam dela a preferência dos turistas demandando o Brasil. Aqui ocorreram ótimos eventos. Apenas para citar alguns nos últimos anos, o Rock in Rio, a Jornada Mundial da Juventude, a final da Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.


O turista pós-pandemia será mais exigente, para otimizar seus gastos. Não é só a beleza natural do Rio que atrairá o visitante. Essa é a parte “grátis” da visita, que ele começa a desfrutar ainda no avião. Nosso quadro político precisa ser modificado na raiz porque o mundo está vendo o que acontece aqui.


O que o turista procurará, além dos clássicos e da paisagem, é a cena gastronômica, a atividade cultural, a corrida de F1, as grandes partidas de vôlei de praia internacional, os shows de artistas internacionais, as atrações noturnas e museus. Tudo isso acompanhado de segurança, ótimo receptivo (pelo menos bilíngue), atendimento hospitalar de qualidade, transporte fácil e sinalização clara da cidade.


Por isso precisamos atentar também para a Educação, Saúde e Segurança do município. A cidade será boa para o turista se for boa para o carioca. Por entender que posso ajudar a fiscalizar e alterar para melhor essas atividades essenciais, sou Maurício Werner e quero ajudar o Rio de Janeiro, a cidade que nasci, cresci, estudei, namorei, casei , tive meus filhos e que amo.


A previsão para 2020/2021 pelo setor de Turismo mostrava um incremento forte do turismo interno. Claro que se esperava um aumento também no internacional, não tão grande, mas ainda assim animador.

Não foi só a pandemia do coronavírus que frustrou essa previsão. Em março e abril de 2020 começaram a surgir evidências de estávamos já numa recessão econômica, correndo junta à uma crise política estabelecida por falta de um programa de governo.


A ideia oficial parecia ser a de causar polêmicas para compensar a falta de políticas públicas. Qualquer uma dessas crises, por si só, já seria suficiente para afastar o turista nacional e o internacional. As três juntas foi dose letal para o “trade” turístico.


Temas que nunca tinham sido questionados por outros países, como a proteção aos povos indígenas, as queimadas, os desmatamentos, as pautas LGBTI, a sustentabilidade, a anti-ciência e o negativismo oficiais daqui para frente precisarão ser combatidos pelo “trade” e pelos representantes da cidade.



Uma pergunta: por que países que têm padrão de economia e PIB menores que o Brasil, sempre apresentaram movimento constante de turistas, como Tailândia, Indonésia, Nepal e Irlanda?


Por que nos últimos anos os turistas se afastaram de alguns países africanos, do Egito, Irã e Coréia do Sul?


É que não é o PIB isolado que importa. É, entre outras qualidades, a imagem ecologicamente sustentável, inclusiva, não discriminatória de um país, que atrai o turista internacional, especialmente o europeu e o japonês. E é a estabilidade política, a segurança individual, a educação do povo, os recursos da Saúde que confirmam a excelência turística do lugar.


A reputação de um destino se estabelece de forma lenta, complexa e depurada, levando-se em conta todas as informações disponíveis sobre o lugar.

Será grande o esforço para recolocar o Rio num lugar de destaque como atração turística.

Precisamos fiscalizar e aprimorar a Educação, Saúde e Segurança da cidade, um tripé fundamental para a atividade turística.

Só uma cidade amiga das crianças e dos seus cidadãos será atrativa para o turista.



Acolher e garantir dignidade.


O turista recém-chegado à Cidade Maravilhosa se depara com uma quantidade enorme de sem-teto, famílias inteiras debaixo de marquises, aos farrapos, sujos, mendigando e nos entristecendo.


Essa legião é, em parte, decorrência da enorme desigualdade social brasileira.


Não adianta a solução clássica de retirar essa legião das ruas, por uma ou duas noites, sem oferecer-lhes uma alternativa de vida. Eles voltarão para as ruas, depois do banho, da roupa limpa, da refeição, de uma noite bem dormida.


É exatamente o oposto disso que propomos: a Prefeitura estabelecer o abrigo, para acolhê-los, por um prazo determinado (6 meses) e a assistência social necessária aos sem teto, mas de forma continuada e não apenas pontual. É oferecer-lhes um recomeço, com cursos de profissionalização, ocupação temporária e/ou definitiva com remuneração emergencial, assistência médica e dentária, creche e escola para suas crianças e um serviço de colocação dessa mão de obra.



“Um homem se humilha ... Se castram seu sonho ... Seu sonho é sua vida ... E vida é trabalho ... E sem o seu trabalho ... O homem não tem honra ... E sem a sua honra ... Se morre, se mata ... Não dá pra ser feliz ... Não dá pra ser feliz” .


Os versos de Gonzaguinha refletem que não existe situação mais desesperadora para o homem de bem do que o desemprego ... sem ele, não se tem honra ... sem ele não dá pra ser feliz.





Incentivando o empreendedorismo e a criação de micro e pequenas empresas gera-se emprego, aumenta-se a arrecadação, alivia-se a tensão social. A redução da burocracia municipal é fundamental para esse fim. Como não temos uma indústria de base forte no município, o Turismo é o grande gerador de empregos para o Rio de Janeiro via as micro e pequenas empresas, na medida em que quase todas as atividades numa sociedade são repartidas pelo “trade”: bares, restaurantes, transportes, hospedagem, entretenimentos e eventos de várias espécies.





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