
Lú Rufino é uma mulher que se tornou um símbolo de inclusão e empoderamento
após perder o movimento das pernas, deu a volta por cima, se transformou em
uma mulher muito mais dinâmica e hoje vive para empoderar outras mulheres
com sua história de Superação.
Ela é a criadora do concurso Miss Cadeirante, que visa valorizar a beleza e a
autoestima das mulheres com deficiência. Ela também é formada em Direito,
Psicologia e Pedagogia, além de algumas especializações, é porta-bandeira de
uma escola de samba voltada para pessoas com deficiência Embaixadores da
Alegria e da Escola de Samba Rosa de Ouro.

Lú Rufino é uma inspiração para muitas pessoas que enfrentam dificuldades na
vida e que não desistem de seus sonhos. Ela já viajou para Londres a convite do
governo britânico, ministra palestras sobre equidade racial e da mulher, e já
ajudou mais de 250 famílias em situação de vulnerabilidade financeira durante a
pandemia com seu Instituto.
Mostra que é que a cadeira de rodas não é um impedimento para uma vida feliz,
mas sim uma oportunidade de se reinventar e de fazer a diferença no mundo.
Ela diz: "O limite de uma pessoa está no tamanho do seu sonho, quem sonha pequeno conquista pouco, quem sonha com imensidão alcança os mais altos lugares no pódio da vida. E não se esqueça de se fazer feliz, repentinamente podemos não estar mais aqui. Então, viva com intensidade, curta cada minuto da sua vida com autoestima e amor-próprio."
Se você quiser saber mais sobre ela, você pode visitar o instagram do projeto Miss
Cadeirante: https://www.instagram.com/lu_rufino_sobre_rodas/

Entrevista com Lú Rufino
Absolute: Quem te inspira?
Mulheres líderes Desembargadora Ivone Caetano que venceu o racismo e me
ensinou a vencer a deficiência através da inteligência.
Absolute: Um sonho?
Ser juíza, mudar a vida de outras mulheres, e principalmente construir um mundo
mais acessível.
Absolute: O momento mais feliz da sua vida?
O nascimento do meu filho João.
Absolute: Uma mensagem para as mulheres nesse mês especial.
Quem escuta a minha história diz que eu sou uma mulher que tinha
tudo pra perder e ganhei, virei o jogo, venci a poliomielite na infância, a violência
de gênero na maturidade e decido que nada nem ninguém iria tirar meu brilho,
quando acordo de manhã passo creme no corpo que para mim é perfeito; admiro
a mulher linda que eu criei, que eu transformei e que decidi ser. E percebo que muitas mulheres do meu círculo também são lindas e que infelizmente não se deram conta disso.
“ Sim, perdi as pernas, mas ganhei asas, andar para quê; se posso voar, hoje; eu invisto em mim e nos meus sonhos, aposto neles, os financio, porque acredito em Deus e em mim”.

CONTATOS:
Dra Lú Rufino
Neuropsicopedagoga
Especialista em Direito da Mulher e da Pessoa com Deficiência PUC RIO.
Conselheira Municipal dos Direitos da pessoa com deficiência
Vice presidente do Conselho Municipal de Cultura RJ
Comissão OAB Enfrentamento à Mulher
Comissão OAB Mulher
Comissão Igualdade Racial
Comissão Discriminação Interseccional
Colegiado Mulheres Brasil
Miss Brasil cadeirante Igualdade Social
Rainha do Bloco Divas da Barra

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