" Óh, Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vos!"
Sou Bell Monte e estou extremamente feliz, em fazer parte do grupo de colunistas da conceituada Revista Absolute Rio On-line e por termos agora este espaço mensal para nos conhecermos ainda melhor, esperando trazer sempre assuntos especiais que possam agradar aos nossos leitores.
Para encerrar o capítulo de um ano tão conturbado, resolvi trazer para a nossa primeira coluna juntinhos, o tema FÉ!
Não só fé em algo, mas também em nós mesmos.
Fé em acreditar num amanhã melhor, em nos reinventarmos, nos redescobrirmos e descobrirmos também outras versões de nós mesmos, mais fortes e capazes.
Eu poderia, com justa causa, criticar 2020 por mil motivos, mas convido vocês a, justamente, verem o outro lado da moeda.
Sempre me considerei uma pessoa positiva, que acredita em boas energias, mas confesso que ultimamente estava sendo mais fácil falar, do que, de fato, por em prática.
Por ser uma pessoa ansiosa, sem muita paciência, acredito que eu tenha me perdido no saber esperar.
Foi aí que veio 2020.
Quando os sonhos e os planejamentos precisaram dar lugar ao recolhimento, a paciência e até a vontade de falar com Deus.
A verdade é que a gente sempre fala “qualquer que seja a vontade Dele”, mas quando ela não está em conformidade com a nossa, a gente não gosta né?
Não sou religiosa.
Acredito que religião é uma crença limitante e para mim, praticar o bem e respeitar o próximo sempre foram os maiores ensinamentos.
O que me incomodava era que, todas as vezes que eu queria algo, eu tinha que pensar exatamente ao contrário para dar certo.
Vocês estão surpresos?
Eu também ficava.
Quando de fato eu pensava positivo, as coisas simplesmente não fluíam.
Era assim: se eu quisesse que o cliente aprovasse a campanha, eu pensava o oposto.
A mesma coisa com o meu namorado e com tudo mais.
Até que comecei a me questionar, esse ano, a respeito disso, e conversei com a minha mãe que falou que talvez eu não acreditasse tanto assim, que eu trabalhasse a minha ansiedade e canalizasse mais a minha energia para aquilo que eu realmente queria.
Meses depois eu, amante de Instagram, seguindo uma influencer, comecei a ver seus stories nos quais ela sempre falava de Nossa Senhora das Graças e de como a vida dela fluia.
Ela contou que fazia promessas através da Medalha Milagrosa
Foi então que comecei a pesquisar, já que a única Nossa Senhora que eu conhecia a história era a de Fátima, história que, por sinal, sempre me assustou por não poder revelar o quarto segredo.
Não me identificava.
E fui descobrir Maria de outra forma: com uma história que surgiu pela primeira vez na França, em julho de 1830.
Acredita-se que Nossa Senhora das Graças fez duas aparições para Santa Catarina Labouré quando ela ainda era noviça.
Em 27 de novembro, apareceu novamente na capela do convento em que estava Catarina e concedeu a ela uma nova instrução: construir medalhas com a sua imagem de braços abertos e propagar que as pessoas que as usassem seriam protegidas e teriam suas graças recebidas.
Ela conseguiu fabricar um total de 2.000 unidades com a ajuda de seu confessor, o padre Jean Aladel e salvou muitos da epidemia da cólera que ocorria em Paris na época.
Acho que eu, na minha cabeça geminiana, pensei que se naquela época foi possível curar pessoas, ela poderia voltar e ajudar na pandemia do COVID-19.
Fui procurar na Internet a medalha da Nossa Senhora das Graças.
As que eu achava ou eram muito pequenas, ou muito caras.
Já estava frustrada quando, achei em um site um saco que vendia o cento de medalhas e prometia que ao invés de pedir uma graça e depois agradecer, faria ao contrário, iria divulgar a história de Nossa Senhora das Graças, agradecer para só então pedir.
Tudo começou a fluir.
Descobri que a Igreja dela é praticamente ao lado da minha casa e no seu dia 27 de novembro, pude prestigiá-la. As minhas inseguranças, minha ansiedade, minhas angústias, tudo passou porque desde o primeiro contato me senti amada e protegida.
Como posso eu, falar de 2020 no qual descobri a Nossa Senhora, a medalha e o amor dela por nós.
Hoje, todos os dias, rezo por ela, agradeço e confio todo o meu coração.
"Óh, Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vos!"
A fé que encontrei em nossa Mãe, me fez acreditar que eu poderia conquistar tudo que um dia sonhei.
E me fez ir muito mais longe do que eu imaginava.
O ano de 2020 também foi um ano em que pude me dedicar ao início da carreira de influenciadora.
Para muitas pessoas é algo fútil, mas para mim, nunca foi.
Ser influenciadora é muito mais do que postar apenas fotos.
É a forma que encontrei de ser ouvida, poder ajudar outras mulheres e divulgar o meu trabalho como designer e empresária também.
Eu sempre fui apaixonada por moda.
Desde sempre acompanhava os desfiles e várias amigas minhas recorriam a mim na hora de pedirem dicas.
Até que um dia, em uma conversa com uma das minhas melhores amigas, ela me questionou sobre o que eu achava sobre me tornar digital influencer.
No primeiro momento fiquei muito receosa.
Na época o meu Instagram era fechado.
Tinha um pouco de medo de como as pessoas reagiriam, mas aos poucos fui me despindo de tudo aquilo que me travava.
Abri o meu Instagram, comecei a postar com mais frequência e a fazer mais stories porque é necessário que você tenha uma frequência e aos poucos, fui ganhando mais seguidores.
Essa troca me fez super bem e eu entendi que precisava ir além.
Comecei a fazer cursos de marketing digital e abri a minha empresa de publicidade, a Mezcla Comunicação, junto com duas amigas para que pudéssemos ajudar outras pessoas a conquistarem voos ainda mais altos.
Comments