Falar de cinema, teatro, música, literatura, e artes em geral, com a indústria cinematográfica, teatral, as casas de show, os eventos de lançamentos, as maravilhosas galerias em stand by esperando o monstro que assola o mundo, COVID-19 passar, é quase desesperador para os cinéfilos e consumidores de cultura em geral. A magia das salas de cinemas, casas de show, teatros, os eventos de lançamentos com pompas e direito a autógrafos, as galerias, e o púbico preso dentro de casa soa com um saudosismo que dói fundo na alma, sentimo-nos como se estivéssemos desperdiçando algum tempo da vida tão curta que temos.
É muito compreensível essa dor que sentimos, essa saudade quando assistimos filmes como clássico de GIUSEPPE TORNATORE de 1988, “Cinema Paradiso”, que pode ser encarado como uma incrível homenagem a história do cinema, uma homenagem aos amantes da sétima arte.
Assistir esse filme e presenciar as salas de projeções, os grandes estúdios, a indústria como um todo parada e até mesmo perdendo grandes nomes para essa doença ou outras nesse momento difícil, é absurdamente chocante! Ao som da música “Theme D´amour”, Enio Morricone, na cena final do filme, junto com a imagem dessa catástrofe que assola o mundo e invade nossos noticiários, presos dentro de casas na tal quarentena, e a notícia da morte de grande diretor de UM DIA DE FÚRIA, JOEL SCHUMACHER,(quem não se identifica com a cena do fast food?), tudo isso junto é profundamente emocional, e de uma reflexão profunda da importância das diversas linguagens culturais para a história de toda humanidade.
E nesse momento, mesmo que por força maior, acredito não ser exagero dizer que voltamos a “Idade das Trevas”, sim percebemos grandes talentos reduzindo a LIVES, é o que temos para hoje!
Minha dica, é mesmo que em telas menores, mesmo que sem o calor do público, façamos nossas pipocas e vamos apreciar tudo que está pronto nas grandes plataformas e disponibilizado. O mundo não pode parar, sim talvez depois de tudo isso, viveremos um novo Iluminismo cultural.
Minha Artista Destaque é Adriana Calcanhoto que fez um protesto maroto e poético ao omento em que vivemos com a música Bunda Lê Lê. Em que a cantora faz alusão a época que nossos vós diziam, senta a bunda e estuda e lê. Sim, Verdade! Hoje alguns artistas usam essa palavra com outros sentidos. Mas, nesse momento diante de tanta corrupção, e deboche coma cultura a artista brinca com o duplo sentido. Uma artista de mãos cheias e alma profunda que passeia no limiar de cultura e pseudocultura que vivemos. Super poético. Bravo Adriana! Incrivelmente debochado.... Mas só entende, quem tem alma poética!
Seguindo essa onda Adriana, vamos às dicas de literatura:
Dentro da Noite veloz - Ferreira Gullar
As Cinzas Das Horas- Manuel Bandeira
Depois das palavras do Marcelo Borges, não sei mais o que dizer.
Ele leu meus pensamentos. Vanessa,você é tudo isso e muito mais. É uma pessoa iluminada.
Um elogio pra você é pouco.
Perfeita suas palavras amada Vanessa, mas o ser humano tem o poder de se reinventar por isso como você mesmo exemplifica dentro desse "novo normal" vamos buscar, ou melhor já estamos nos adequando a novas formas de convivência pelo menos por enquanto nesse momento que ainda está latente a covid infelizmente nesse país louco que moramos chamado Brasil em que a cultura e a educação é tratada como algo suplementar. Todo o sucesso e proteção na sua vida amada e bela Vanessa🌹
Simplesmente divina essa Diva. Além de uma mulher lindíssima, de uma simpatia inigualável, és de uma competência e um profissionalismo, onde através dos seus trabalhos e de suas poesias, consegue nos deixar em êxtase e nos fazer refletir sobre a vida! Sou super Fã!