Quando o assunto em questão é o empoderamento feminino, um nome em destaque é o da assessora Ariete Angotti, proprietária de atitudes que vão de encontro com a valorização e força da mulher no mercado de trabalho, sem esquecer o lado familiar, que visa à mulher como mãe e estar do lado das conquistas do seu parceiro, não atrás.
Determinada em atingir seus objetivos, a equidade social vem unindo forças com outras mulheres para que cada uma tenha o seu devido reconhecimento, seja profissional ou na realização de um sonho.
Atualmente, é colaboradora do programa de TV Viver Eficiente (@vivereficiente), que visa dar voz e visibilidade para pessoas com deficiência, provando que é possível realizar qualquer sonho, desde que se tome consciência que a deficiência é apenas uma característica física e não uma barreira.
“ Se uma mulher decide que quer ser dona de casa, não tem nenhum problema, desde que de fato ali seja o reconhecimento que ela queira conquistar”, afirma Angotti.
Ariete sempre venceu os desafios que foram encontrados pelo seu caminho, e agora está em busca de vencer mais um, provar que sua altura não a impede de ser uma modelo de sucesso. Outro ponto que ela faz questão de ressaltar é o fato de não existir um padrão de beleza.
A mulher sempre está no alvo das comparações físicas. Para ser bonita, é preciso ter certa altura, peso, cor de cabelos e olhos, e só assim vem o reconhecimento de ser uma pessoa bonita, o que na verdade é a maior mentira da humanidade. Prova disso são as capas de revistas que fabricam uma característica física através da manipulação de imagem por meio de programas de retoques das fotografias produzidas, nem mesmo a modelo escolhida para ser capa é o padrão que eles idealizam como referencia de beleza.
Esse pensamento vai de encontro com a fotógrafa Kica de Castro, que em 2007 montou uma agência de modelos exclusiva para profissionais com algum tipo de deficiência e afirma que beleza é a real e não a criada por computação gráfica:
“Qualquer mulher pode ser uma verdadeira “Mulher Maravilha”, sua força está disponível em focar em objetivos, a melhor maquiagem para o dia a dia é a felicidade e a referência de beleza está na frente do espelho”.
A naturalidade é desenvolvida nessa união que a cada dia vem ganhando forças com as palestras que fazem falando da beleza em sua pluralidade, ajudando mulheres na questão de resgate de autoestima e mostrando para as empresas que o corpo plural é a representatividade que falta na campanha publicitária, afinal de contas, no Brasil, segundo pesquisa do CENSO de 2010, 24% da população tem algum tipo de deficiência, são cerca de 46 milhões de consumidores, o que é muito relativo para o setor econômico.
Em outra pesquisa, desses 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, a maioria são mulheres: 25.800.681 (26,5%) e 19.805.367 (21,2%) são homens.
Texto do jornalista Carlos Irineu.
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